quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Boteco, para ir com os amigos Armazém do Ferreira

SCLN 202, bloco A, loja 7/57,
Asa Norte - - (61) 3327-8342


O Armazém do Ferreira fica na esquina mais carioca de Brasília. O bar lembra os botequins do Rio de Janeiro da década de 50. O bar conta com três ambientes, espaço amplo e um cardápio bem variado.

No menu, mais de 40 petiscos diferentes. Há também a opção de mesa de frios com petiscos variados por quilo, rodadas de quibe, empadas e minissanduíches a cada meia hora.

Os petiscos que mais saem são a lingüiça de formiga e a calabresa com ervas finas ou apimentada. Aos sábados, a casa serve feijoada a partir das 12h.

O Armazém do Ferreira oferece diversas opções de chope. O cliente escolhe a marca e a cremosidade.

De Minas para o mundo

Campeã de pedidos nos restaurantes mineiros do df, a lingüicinha de Formiga chega à tevê


Jorge Cardoso
Para acompanhar o chope, a porção de lingüïça é uma das pedidas

Comida mineira em Brasília já deixou de ser moda para virar hábito. Em praticamente todos os restaurantes da cidade é difícil encontrar alguém que recuse os quitutes de Minas. Mas agora, graças à personagem de Zezé Polessa em Agora é que são Elas, a nova novela das seis na Rede Globo, um prato tipicamente mineiro estará em breve, literalmente, na boca de todo o povo brasileiro: a lingüiça de Formiga.

A exuberante Tintim é dona do Garota de Formiga, o point da cidade, onde é servida a lingüicinha de Formiga, cuja receita secreta a personagem guarda a sete chaves. O prato em si não traz nenhuma inovação, mas a presença dele na novela pode torná-lo atração principal em restaurantes de todo o país. Mais fininha e apimentada que a lingüiça normal, a lingüicinha de Formiga surgiu na cidade mineira de mesmo nome e, reza a lenda, somente a iguaria feita lá é a tradicional. Com o tempo, o prato passou a ser conhecido como lingüicinha mineira e nem sempre é feito em Formiga.

A lingüiça é um prato típico de origem portuguesa, que surgiu diante da necessidade de se aproveitar todas as partes do porco, para não haver desperdício. A tradicional, conhecida como ‘‘pura’’, é de porco, feita com carne moída. Mas já existem as mistas, com carne bovina, e até as de frango. A principal diferença entre elas e a lingüicinha de Formiga está no processo de produção. O fato de ser menor do que as tradicionais exige um processo mais artesanal e cuidadoso, o que aumenta um pouco o preço do prato. Mas o sabor diferenciado e as diversas opções de uso na culinária conquistam todo mundo.

No Distrito Federal, diversos bares e restaurantes já oferecem a lingüiça , tanto nos bufês quanto em porções separadas. Segundo o sociólogo Jorge Ferreira, proprietário de quatro estabelecimentos que oferecem o prato na cidade, a lingüiça é um prato universal e a novela acabará divulgando ainda mais a culinária mineira. Todo mundo come lingüiça no Brasil, é que nem pão de queijo e tutu, todo mundo gosta. Mas a novela vai fazer com que as pessoas procurem mais, com certeza’’, acredita.

O melhor para petiscar

Revista Veja-23/04/2008-Edição dos Melhores Bares de Brasília

Bar Brasília

Lingüiça de Formiga (MG) e chope cremoso: combinação perfeita

Mineiro da cidade de Cruzília e fã declarado dos botequins cariocas, o empresário Jorge Ferreira abriu seis anos atrás essa casa sob a inspiração dos bares dos anos 20 aos 50 – não só os do Rio, é verdade. A decoração traz, por exemplo, preciosidades como a estante que pertenceu a uma farmácia da cidade paulista de Agudos datada de 1928, o lustre que pertenceu ao primeiro prédio do Banco do Brasil em São Paulo, além de fotos e painéis que prestigiam a história da capital do país. Eleito pelo júri de VEJA Brasília como o bar com o melhor chope e o melhor petisco do Distrito Federal, soma agora catorze prêmios nos sete anos em que a edição é publicada. Todo o sucesso se deve ao cuidado dedicado ao chope para que chegue "trincando" à mesa do cliente. O processo começa no transporte. Um caminhão com sistema de refrigeração transporta os barris, que descansam em uma câmara fria a 6 graus. Antes de ser servida, a bebida passa por uma serpentina de 185 metros e cai na imensa chopeira coberta por uma capa de gelo. As tulipas de cristal são feitas sob encomenda e chegam até o cliente com 3 centímetros de colarinho a uma temperatura de 3 graus. Para acompanhar o chope, a dica é pedir a porção mais famosa: a lingüiça que vem da cidade mineira de Formiga, acompanhada de cebola e pão feito na cozinha da casa. Outra opção é a porção de bolinho de aipim com camarão. Desde o início de 2008, o bar serve pratos no almoço de quarta a domingo. Cada dia da semana traz um menu diferente. Às quintas, por exemplo, a sugestão é o ossobuco com polenta; sextas e sábados são dedicados ao bufê de feijoada.

506 Sul, bloco A, loja 15, (61) 3443-4323. 17h30/2h (qua. a dom. a partir das 11h30). Cc.: D, M, V e A. Cd.: M, R e V. Cr.: V. (25% do valor do vinho correspondente na carta) Aberto em 2002.

O melhor chope

Revista Veja-22/04/2009-Edição os Melhores Bares de Brasília

Bar Brasília

Na tulipa de vidro fino: R$ 4,59

Para chegar à mesa do cliente, o melhor chope (Brahma, R$ 4,59) passa por um ritual que não admite descuidos ou sacrilégios. Horas depois de deixarem a fábrica, no interior de Goiás, os barris são transportados ao bar em um caminhão refrigerado. Em uma câmara fria, a 6 graus, vão descansar até o momento de ser conectados à chopeira. A bebida, então, passará por uma serpentina de 180 metros de extensão. Pronto: o líquido dourado sairá da torneira para a tulipa de vidro fino a 3 graus, sob um creme denso, de 3 centímetros de espessura.


Para acompanhar, não faltam tira-gostos – e dos bons. A maçã de peito bovino é um corte que fica marinando por dois dias antes de ser cozido (R$ 21,90). A famosa linguiça da cidade mineira de Formiga vem acompanhada de cebola e pão (R$ 19,50). Na hora do almoço, traz às quartas e quintas o filé à francesa (R$ 18,90), entre outros pratos. Sextas e sábados são dedicados ao bufê de feijoada (R$ 30,70); aos domingos, cozidão (carnes variadas escoltadas por arroz, pirão de carne e verdura, R$ 28,50). A decoração tem história. Abriga lustres que pertenceram a uma antiga sede do Banco do Brasil em São Paulo e prateleiras de uma farmácia de 1928. Nas paredes, a construção de Brasília está exposta em fotos. O logotipo foi desenhado pelo cartunista Ziraldo: três taças, que fazem referência ao Palácio da Alvorada.

506 Sul, bloco A, loja 15-A, Asa Sul, 3443-4323. 17h30/2h (qua. a dom. a partir das 11h30). Cc.: A, D, M e V. Cd.: M, R e V. Cr.: T e V. T.: T. (valor variável) Aberto em 2002.

Jorge Ferreira, sociologia nos bares

Jorge Ferreira, da sala de aula para os bares da vida

O empresário Jorge Ferreira, mais conhecido como Jorjão, trucou para a sorte e hoje sabe tudo de comportamento humano. Teoria e prática. Jorjão foi professor de Sociologia na PUC-Brasília, diretor do Sindicato de Professores do DF e chegou até a editar uma revista por dois anos, a Tira-Prosa, um almanaque cultural de primeira qualidade.

Em 1987, Jorjão - de zape em punho - saiu largou as teorias: trucou para a vida acadêmica, pulou o balcão e, com um primo, abriu seu primeiro restaurante, o Gordeixo. Dois anos depois abriu seu segundo restaurante, o Feitiço Mineiro – um sucesso cultural e gastronômico em Brasília, pentacampeão em prêmios da revista VEJA.

Em 1998, Jorjão abriu o Café do Brasil e logo em seguida o Bar do Brasil e depois o Armazém do Ferreira.
E não parou aí, abre agora no final de julho o Esplanada, aqui mesmo em Brasília, e podemos anunciar para quando setembro vier, seu novo restaurante, desta vez em São Paulo: Cervejaria Imperial, com direito a um espaço onde está sendo construído o museu da cerveja.

Nem vou falar do livro “Serra, Mar e Bar – Causos de Minas” com edição esgotada, escrito por ele e mais quatro mentirosos, porque preciso contar uma última verdade às senhoras e aos senhores: Jorjão é jogador de truco, tem como companheiro de pescaria seu amigo Luiz Inácio Lula da Silva, joga no time de Lula nas peladas de sábado no Palácio do Alvorada e comparece sempre para o joguinho com quatro quilos de uma lingüiça especial de Formiga-MG, que o Presidente a-do-ra!